segunda-feira, 17 de abril de 2017

#FORUMdoMaracajá: O conhecimento contido em um bolo

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terça-feira, 21 de março de 2017

De repente era uma vez

De repente era uma vez
PDF 889


Imagem ilustrativa: https://www.google.com.br/search?q=mangas&site=webhp&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjysI2gsOfSAhUJj5AKHZTkBqAQ_AUICCgB&biw=1093&bih=534#tbm=isch&q=mangas+fruta&*&imgrc=ZfpER7DKLRe9YM:


Era uma vez…. Aliás, era mais uma vez que um grupo se reunia na sombra noturna da mangueira, em uma casa de primeira linha. Uma árvore frutífera e frondosa, não deixa à mostra, mas possui raízes. A ideia do encontro era a comemoração do dia do contador de histórias. Dia 20 de março, posterior ao dia mundial do cuscuz (19/03), que nem foi lembrado. Estavam ali reunidos para mostrar seus frutos, e fortalecer suas raízes.


No Rio de Janeiro a Mangueira é conhecida como estação primeira. A primeira estação de uma linha de trens. Em Natal os contadores se reúnem na Casa da Mangueira ou dentro de um trem. Um rio grande localizado no norte e um rio descoberto em janeiro. O segredo de tudo é muito simples, mas o homem gosta de inventar ideias, palavras, significados e histórias. O noticiário atual aponta adição de ácido ascórbico (vitamina C) nas carnes de frigoríficos. E as carnes ainda chegam resfriadas no mercado.


Alguns personagens estavam presentes, mas em dia de folga: Chapeuzinho Vermelho e a Vovó; Chapeleira Maluca e Catita Cangaceira; Pedrita e o Major. As crianças completavam o cenário e faziam coreografias próprias, cada uma no seu estilo. E começou as contações de histórias, ou distribuição de barakas.


Ao som da rabeca, e do batuque do pandeiro, alguns animais desceram da mangueira, uma catita e uma joaninha amarela com bolinhas pretas. Pelo portão entrou uma cangaceira estilizada com fitas coloridas e uma japonesa, vestida com trajes típicos.


Histórias com palavras de moda, foram contadas. O empoderamento ao longo do tempo, do Brasil antigo e do Brasil mediano, até um Brasil recente, onde a palavra de ordem é o empoderamento. O empoderamento social e político da mulher. Comportamentos repetidos ao longo do tempo foram elencados. Mas a desigualdade é desde os tempos bíblicos, começando com Adão e Eva, a partir dos desígnios de Deus. Deus fez o homem primeiro e a mulher a partir de uma costela. E assim começa a diferenciação e o preconceito; o Eu primeiro.


Para chegar a uma igualdade deve ser necessário excluir das linhas de pensamento, o início de tudo. Por outro lado são as disputas e diferenças que produzem um conhecimento e um desenvolvimento. O mesmo acontece com Deus. Sem a existência do Diabo, Deus não seria nada. Seus atos e ensinamentos nem seriam distinguidos entre bons ou maus, seria uma mesmice. É preciso conhecer os dois lados, para que uma ideia seja formada, como o olhar do escritor e o olhar do leitor, um depende do outro. E assim também acontece com as histórias, com os que contam e os que estão com olhos e ouvidos atentos.


Relatos foram contados sobre diálogos com ouvintes, durante uma contação de histórias. Alguns ouvintes em certo momento chamaram o contador para agradecer o momento. Outros ouvintes a princípio criticaram, mudando de opinião ao final de eventos e histórias. Cada um com seu feedback, o contador ou aquele que se coloca na posição ou na condição de espectador. E as expectativas acontecem.


De repente, Daluzinha olhou para o relógio e anunciou a hora, alertando a todos os presentes, que deveriam virar a página e passar para o epílogo. Trocar os saberes pelos sabores na mesa. Não era meia noite com a hipótese de virar abóbora, mas já era adiantada a hora. E Eva surgiu com os saberes líquidos e coloridos, sobre uma bandeja. Nos sólidos tinha pão de queijo, biscoito mentirinha e o tradicional bolo de sonhos coberto com pó de pirimpimpim, no lugar do açúcar.

Terminada a festa, saíram felizes para o sempre. Até que um novo encontro aconteça novamente..

RCM
RM & KRM

Em 21/03/2017

No paquiderme norteriograndense.

domingo, 19 de março de 2017

Feijão à moda M Bróis

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Feijão à moda M Bróis
PDF 886

Evitando uma bagunça em casa. Escolhe-se a casa de um amigo, lembrando de reservar uma panela. Conferir o extintor e as portas de emergência. Manter telefones prontos para uma discagem rápida de três números: 190 (Polícia Militar); 193 (SAMU); 193 (Corpo de Bombeiros) e 199 (Defesa Civil). Também pode ser interessante ter o telefone da bodega na esquina. Esteja preparado caso a casa visitada mantenha escrito na parede, o telefone do Disque Denúncia.

Primeiro deve-se acordar bem cedo, para dar uma passada na feira e comprar feijão antes que fique maduro. Escolher a melhor oferta dentre os que foram recentemente debulhados. Calcular a quantidade necessária, por uma quantidade de latas de um litro, tal como é vendido o feijão.

Visitar algumas barracas com tralhas e bugigangas. Tem pião, colher de pau e outras quinquilharias. Vale a pena conhecer os costumes da região, pelas mercadorias expostas.

Chegar junto das barracas de queijo e comer todas as provas oferecidas. Não esquecendo de levar um pedaço para compor a receita, seja de coalho ou de manteiga. Na falta de leite de gado, pode ser utilizado o encontrado em caixinha.

Olhar para os caranguejos e imaginá-los na panela, já que não fazem parte da receita.

Na barraca dos temperos, escolher por sabores e cores. Imaginando o resultado. O sal mais indicado por nutricionistas, é o sal do Himalaia, mas há controversas. Uns dizem que o melhor sal é o de Mossoró, que nem praia tem, mas pode ser um entreposto das praias ao norte.

Um berimbau com a cuia na barriga, serve como sobremesa.

Importante: Avisar com antecedência os amigos visitados, para que preparem um plano B. Caso fique perdido na feita, ou não de certo a receita.

19/03/2017

domingo, 12 de fevereiro de 2017

domingo, 4 de dezembro de 2016

Oficina de lêndeas

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Oficina de lêndeas
PDF 785

FIAT LUX, e faça-se a luz. Era o título oficial da oficina de contação de histórias, na Casa da Mangueira. Era preciso ficar de OLHO aberto, já que não era uma mangueira para regar um jardim, ou combater um incêndio, era uma mangueira, uma árvore frutífera. Então não convém cutucar a onça com vara curta, e ter um palito longo para não ficar muito perto do fogo. Poderá haver algum chefe de cozinha acostumado a brigadas de cozinha, mas sem conhecimento de brigadas de incêndio.

Mas naquele momento Sol estava distante. E a oficina começou como uma garoa leve, evoluindo para uma Chuvinha moderada, anunciando algumas trovoadas com a Daluzinha.  Trovoadas com noites de sono e Netflix. A Chuvinha em São Paulo se fez garoa.  Com as teorias de Escoffier aprendeu ser tournant, o curinga na cozinha, e agora na contação de histórias.

Os filmes não deixam de ser fontes de saber e conhecimento, são baseados em histórias que já foram livros, ou se tornam livros, depois do sucesso nos canais televisivos. São retratos da vida com informações e conhecimentos. E já existem depoimentos, em redes sociais, de viciados em séries criminais, bem no estilo: Ao matar uma barata, já dão a hora exata de seu falecimento. Talvez hoje telespectadores e futuros peritos da medicina forense.

Uma infestação de pedagogas e de lêndeas também estavam presentes na oficina. Eram pedagogas formadas, pedagogas em formação e pedagogas que ainda nem iniciaram seus cursos, estão na condição de lêndeas. Aguardando uma oportunidade e um momento, para sugar um conhecimento. Tudo depende de uma pontuação no ENEN. E teremos uma Chuvinha pedagoga. Outra evidência de vetores eram na gastronomia, formados que se dedicaram a docência e a docerias, buscando elementos doces tal como a barata assassinada, lembrando a barata de Metamorfose. E mais uma missão para uma ex secretária de saúde, identificar os vetores e os focos, na vigilância sanitária.

O título oficial da oficina podia sugerir algumas ideias incendiárias, como o de iluminar o bairro todo colocando fogo na mangueira, uma ideia frustrada. A história diz que Nero colocou fogo em Roma. Um Nero papa jerimum,  em Natal, colocou fogo no mercado, com interesses em abrir uma conta bancária. Restou a mangueira dos potiguares. Mas a tentativa de colocar fogo na mangueira foi frustrada ao trocarem a garrafa de gasolina por uma garrafa de guaraná, que foi colocada na geladeira, depois de retirar o rótulo. E  a  Catita, a ratinha dançarina, desfilando e dançando a dança do ventre, declamando um cordel, chegou na cozinha para colocar o guaraná na geladeira.

Entre lêndeas e lendas foram citados alguns nomes como Cascudo, que devia estar escondido na copa da mangueira, tentando acertar quem aproveitava a sombra, com um manga que vez ou outra derrubava. Enquanto Cascudo observava a cidade da janela, a piolhenta sentava na porta da casa para sua mãe limpar e inspecionar seus cabelos, e aplicar Neocid. Talvez depois de um banho com água de fumo de rolo. Em um filme policial poderíamos denominar “Operação pente fino”, a nova série Netflix.

Na série mais jovem, em sessão da tarde, depois de Denis o pimentinha, “Os cambitos de Mariana”, já que havia uma menor presente na oficina. A história de uma bruxa, filha de um fabricante de vassouras, que mais tarde se transforma em uma contadora de histórias. Visita as casas, deixa uma porção, ou uma poção, de farofa e vai embora alegando ter um compromisso.

A oficina continuaria com outros personagens no dia seguinte. E algumas cenas seriam repetidas. Com participações da Vovó e da ex cunhada.

04/12/2016

Roberto Cardoso

Texto em:

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quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Blog e Fórum

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domingo, 20 de novembro de 2016

Pelas ruas de Natal: Caminhada estóica

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